O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL

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O natal é falado, cantado, comemorado e discutido em todo o mundo. Através deste texto busco passar alguns esclarecimentos, principalmente sobre a comemoração ou não do natal. Existem servos de Deus que acham que o natal é uma festa pagã, por isso, nós evangélicos, não deveríamos comemorar - lo, e sim, ignorar a data. O que na verdade  eu entendo é que as comemorações, na sua maioria são de origens pagãs, mas o natal não é pagão.

A palavra natal, já foi nātālis no latim, e deriva  do verbo nāscor (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. Como a palavra natal significa nascer, não podemos negar que Jesus nasceu, portanto, não podemos negar o natal.

 Desde o século IV, a igreja católica instituiu a data 25 de dezembro, como o nascimento de Jesus e também o natal, por isso, que tem fundamento pagão. Já nas culturas antigas, na referida data é comemorado o dia do deus sol, e também o início do inverno.

Sabemos que em função de ser inverno, não foi  em dezembro que o nosso senhor Jesus nasceu, pois a Bíblia diz que os pastores estavam no campo cuidando dos seus rebanhos (Lc 2.8). No inverno, naquela região os pastores ficam em algum lugar com suas ovelhas, a fim de protegê-las do frio. Alguns estudiosos dizem que a data do nascimento de Jesus foi no mês de outubro, mas não podem afirmar. A data, com certeza não é importante, o essencial é saber que Ele nasceu para ser nosso Salvador. Não podemos amaldiçoar o natal, pois é verdadeiro, sem importar a data.

Outra coisa que chama a atenção de estudiosos são os símbolo a maioria é de origem pagã.

ARVORE DE NATAL.

No mundo, milhares de famílias celebram o Natal ao redor de uma árvore. A árvore, símbolo da vida, uma tradição mais antiga do que o próprio Cristianismo, e não é exclusiva de uma só religião.

Muito antes de existir o Natal, os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas, no dia mais curto do ano em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte.
A origem desse adorno (talvez o mais representativo do Natal), também remonta a antigas práticas pagãs. A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, diz: “A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de ODIN, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino.
Já o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os Druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades deste mesmo dia do ano.

Acredita-se que esta tradição, no cristianismo começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero.

Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

CARTÃO DE NATAL

A prática de enviar cartões de Natal surgiu na Inglaterra, no ano de 1843. Em 1849, os primeiros cartões populares de Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês chamado William Egly. É até uma forma de solidariedade que não tem nada de errado nas festas natalinas.

O PRESÉPIO

O presepio também é um importante iten para a decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com o Frei São Francisco de Assis, no século XIII.

TROCA DE PRESENTES

A troca de presentes surgiu como um ritual nórdico, o qual exigia que eles fossem para as montanhas de madrugada e lá chorassem, fazendo seus sacrifícios. Esperavam os primeiros raios de sol da manhã e entregavam presentes uns aos outros, em adoração, dizendo: “Que você jamais esqueçam dos deuses sobre nós”. O presente significa eternizar o pacto. Há quem diga que a troca de presentes surgiu deste ritual, mas não existe nada de errado em trocar presentes em qualquer época do no ano, inclusive no final do ano. É uma forma de solidariedade entre as pessoas.

SINOS

Os sinos emitem sons agradáveis e audíveis à distância, e são tocados em ocasiões geralmente festivas. Fazem parte do campanário das igrejas e também têm uso particular. Servem para enviar mensagens pelo ar. E a grande mensagem é o nascimento de Jesus. Por isso, o sino é o sinal de anúncio e alegria para todos. Não há nenhum fundo no paganismo.

PAPAI NOEL

Tudo começou com o bispo Nicholas de Smyrna, ou Mira Izmir), atualmente se localiza  a Turquia. Nicholas viveu no século IV, da era cristã, quando o Cristianismo estabelecia sua modernidade em Bizâncio e não em Roma, apesar de coexistirem Papas e líderes bizantinos. Conta a lenda, que ele era muito rico e generoso, sempre dando presentes para as crianças. Tinha o hábito de jogar presentes para as crianças pobres pelas janelas de suas casas.
A Igreja Ortodoxa Bizantina elevou Nicholas ao status de "milagreiro". Em sua honra, foi construída uma catedral na Rússia, hoje, a mais antiga do país. A Igreja Católica Romana honrou Nicholas por ele ter ajudado as crianças e os pobres, tornando-o santo das crianças e navegantes. Seu dia é comemorado em 6 de dezembro. É claro que não tem nada a ver com o natal de Jesus, mas se tornou muito comum no mundo todo enganar as crianças dizendo que os presentes que os pais lhes dão foram enviados ou trazidos a noite pelo papai Noel.

AS VELAS

As velas eram utilizadas em rituais pagãos dedicado aos deuses ancestrais; o significado da vela acesa era o de fazer renascer o deus Sol. A vela é usada por muitas religiões e também em nossa casa quando falta energia elétrica. A vela em si é apenas um instrumento de luz. Não podemos condenar as velas como do diabo, mas elas são usadas por muitas religiões para idolatria e para amaldiçoar em religiões diabólicas e magia negra. Isto não significa que nunca possamos usar uma vela, porque todas as coisas são puras para os puros.

Vale salientar que, devemos aproveitar este momento, quando o clima, as luzes, as músicas, o comercio, o décimo terceiro, o encontro das famílias e todo este tom festivo que é a comemoração do natal do jeito do mundo, onde se troca presentes, se reúnem em família, mas nem sequer falam o nome do aniversariante. É o único aniversário quando não se lembra do aniversariante. É aí que entra a igreja. Nos não podemos perder esta oportunidade de falar do verdadeiro natal. A igreja deve aproveitar todas as oportunidades. É preciso despertar o mundo para entender que sem Cristo não há natal.

Parabéns aos corais e orquestras que estão indo para as praças para anunciar este nome poderoso. As igrejas se reúnem e cantam, pregam, apresentas peças com a finalidade de fazer entender o verdadeiro significado do natal. Deus abençoe a todos que fazem isto com amor.

 Não amaldiçoe o natal. Não fique em silencio diante deste natal mentiroso, comercial e explorador, quando beneficia os ricos e amaldiçoa os pobres. Vamos falar sobre Jesus, a razão do natal para todas as pessoas.

Tenhamos um natal abençoado, com Cristo no comando de nossas vidas, lembrando que não importa a data. Em todos os dias do ano devemos anunciar o nosso Salvador, pois um dia ele nasceu para nos remir e salvar.Tenha um novo ano de 2013 cheio de vitoria e paz ao lado se sua família.

Um abraço.

 Pr Israel Ferreira

O QUE SIGNIFICA LER E OUVIR SOBRE MAIS UMA MATANÇA COLETIVA NOS EUA?

Fiquei profundamente angustiado, como a maioria das pessoas em todo o mundo ao saber de mais uma chacina ocorrida nos Estados Unidos. Desta vez, foi em uma escola na cidade de Newtown, no estado de Connecticut. No ataque da semana passada, 20 crianças e seis adultos, inclusive a mãe do assassino, identificado como Adam Lanza foram mortos.

Como entender  isto? Como um ser humano  criado para ser a imagem e semelhança de Deus é capaz de matar crianças inocentes? Como pode ter tanto ódio  a quem não lhe fez nenhum mal? Como pode um jovem destruir tantas vidas e depois a sua? Por que este tipo de chacina só acontece nos EUA?

Nenhum ser humano sabe responder a essas angustiantes perguntas. Vou apenas aqui levantar alguns palpites, sem nenhuma pretensão de traçar perfis ou expressar  verdades absolutas. Então vamos as conjecturas:

Em primeiro lugar não podemos esquecer que o problema é de origem espiritual. O diabo veio para roubar, matar e destruir. Sem dúvida é um demônio territorial, ou seja  um espírito maligno que atua em um país ou em uma comunidade. Creio que há uma ação especial do diabo nesta área em todos os estados dos Estados Unidos. É uma matança atrás da outra no pais, mais rico do mundo, e quase sempre envolvendo crianças e adolescentes. Existe algo espiritual nestes assassinatos. É hora do povo de Deus precisa orar, a fim de as fortaleza do mal sejam destruídas.

Em segundo lugar creio que  o fato é um problema relacionado com o inconsciente coletivo do mal. O psicólogo e psicanalista Carlos Yung falou que, este inconsciente é um sentimento coletivo, ou seja, que habita o imaginário de muitas pessoas que possuem doenças patológicas patológicas. Sempre que alguém passa por um surto psicótico, ou uma crise psicopata, sempre vai na mesma direção, pois este tipo de comportamento anti-social e está presente  na cabeça dos doentes mentais americanos. O que pode acontecer muito mais vezes.  Se não houver uma intervenção divina não tem médico que possa impedir. Só Jesus Cristo pode  destruir este mal que atua na sociedade americana.

Em terceiro lugar pode ser o fato de os americanos serem um povo voltado para a guerra. Qualquer pessoa pode ter as armas que quiserem em sua casa. As armas usadas  pelo assassino e suicida emNewtomn eram da sua própria mãe, que colecionava  e treinava tiro à alvo, a mesma possuía um verdadeiro arsenal em sua casa. Esta facilidade de ter armas pode alimentar o ego patológico de muitas pessoas, acabou morrendo ela mesma e o seu filho, o assassino.

Em quarto lugar pode pode ser a influência da mídia. Os filmes e jogos violentos pode trabalhar o inconsciente de uma criança. Quando ela cresce a violência toma forma dentro dela. Juntando a isso uma patologia mental, pode acontecer coisas terríveis. Aquele estudante de medicina que matou três pessoas há alguns anos  em um cinema na cidade de São Paulo,  foi  influenciado por um filme que  ele assistiu.  Para alguém que já tem uma tendência a doença patológica qualquer coisa pode contribuir, pois o diabo age na fraqueza e vulnerabilidade do homem.

Além de orar pelos americanos, e por todos os nossos filhos que estão nas escolas  e nas ruas sujeitos a todo tipo de violência, faz-se necessários criar nossos filhos com amor e boa saúde mental. Tudo começa na família. Cuidemos do nosso lar, dos nossos filhos e de nossas crianças. Coloquemos todos nas mãos de Deus.

  Um grande abraço

  Israel Alves Ferreira

GUERRA DE EGOS NO STF

É interessante vê como os brasileiros passaram a se interessar por um órgão eminentemente técnico como é o Supremo Tribunal Federal (STF). Para muitos é difícil acompanhar as discussões pela sofisticação da linguagem e profundidade dos argumentos, mas mesmo assim vêem a Tv  justiça para acompanhar os votos e resultados. Mas uma coisa importante tem chamado a minha atenção: A guerra de egos entre os ministros da supremo corte brasileira. Eles são os ministros mais importantes do pais. São os juízes mais poderosos da nação. São as autoridades mais respeitadas do Brasil. Tem quase unanimidade nacional. Neste momento de julgamento do mensalão, sites de noticias e relacionamentos estão até lançando o relator como candidato a presidente da república. Ele é a síntese do grito do povo por justiça e punição aos corruptos do país. E de uma forma quase surpreendente, os atores e autores do mensalão já estão condenados e vão para a cadeia. Tudo isso, honra a suprema corte e seus atores, os ministros.

Mas o que me leva a refletir profundamente é que estes homens poderosos são pessoas como todas as demais. Diante de tanto poder eles se tornam poderosos e de alguma forma os egos se  confrontam. Os homens são frágeis para tanto poder. O poder é terrivelmente tentador. Temos assistido verdadeiras guerras de egos entre o relator e o revisor e outros ministros que se confrontam, ficam nervosos, perdem o equilíbrio e a compostura. É uma prova que ninguém está livre de si mesmo, das suas neuroses, das suas vulnerabilidades. Ser gente é ser frágil. Ser gente é ter um ponto ou pontos vulneráveis. Ser gente é ser sujeito a tentações.  É bom lembrar que o poder é muito tentador e muito sedutor.

 O apóstolo Paulo fala sobre isto a respeito dele mesmo quando dizem  segundo aos coríntios 12.7: “para que não me ensoberbecesse pela excelência  das revelações, foi-me dado um espinho na carne...”

Paulo foi claro ao dizer que a tentação dele era a soberba. A soberba é uma tentação do poder. Se o líder não vigiar pode cair nesta tentação. Paulo sabia o seu ponto vulnerável. Ele sabia onde poderia falhar e até fracassar. Ele também entendia que o espinho na carne foi um ato da graça de Deus, para combater  a soberba que o próprio apóstolo sozinho não conseguia vencer.

Conheço líderes políticos, evangélicos e empresariais que foram vitimas do poder que eles conquistaram, tomaram ou receberam de alguém. Mas quando o poder pelo qual ele lutou tanto se tornou uma responsabilidade, a patologia dele aparece. Ele fica vaidoso, esmaga os outros, se corrompe, muda a forma de agir com os outros, fica violento com as palavras e atropela quem aparecer em sua frente. Infelizmente, isto acontece também com pastores, presidentes de convenções, e, até líderes de pequenas igrejas ou grupos vocais em determinadas congregações.

O poder traz tentações como a fama, os aplausos, as criticas, lidar com dinheiro, lidar com o sexo oposto, lidar. São os grandes testes da liderança. Todos que tem pouco ou muito poder em função do cargo que ocupa tem que vigiar para não cair nas diversas tentações e patologias do poder.

Se quiser saber tudo que penso sobre o tema leia o meu livro "AS EMOÇOES DE UM LIDER", publicado pela CPAD.

Que Deus ajude cada pastor, líder do povo de Deus a exercitar a humildade e o quebrantamento.

Um abraço.

 Pr. Israel Alves Ferreira