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De repente o silêncio se torna em
barulho, a aparente paz se torna em conflito, zona de conforto se torna em
protestos, os aplausos se tornam em vaias, o apoio se reveste em contestação, a
apatia se transforma em ação, a serenidade se torna em violência. Enfim, o que
está acontecendo em nosso país? Há um despertar para a realidade nacional? Será que uma guerra
civil está chegando sobre o Brasil? Ou será a resposta de um povo sofrido que
não suporta mais a corrupção e o desrespeito?
Bom, eu também não sei exatamente
o que está acontecendo. Mas vou fazer algumas considerações sobre esses fatos.
Em primeiro lugar reconheço a
minha vergonha e desconforto. Pois, entendo que este grito contra o mal, contra
o pecado, drogas, corrupção, destruição da família, contra o uso equivocado do
dinheiro público, deveria ser feito em primeira mão pela igreja de Jesus. Nós
evangélicos representamos 30% da população brasileira, porem estamos na zona de
conforto, em silêncio, sem dá um grito sequer. Quando os profetas se calam as
pedras clamam.
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É importante lembrar que o grito
do povo é justo. É um grito contra a exploração no preço das passagens, é um grito
contra a corrupção, leis injustas, gastos excessivos na construção de estádios para
a copa do mundo em 2014. É um grito contra a distância dos políticos da realidade
do sofrimento do povo, por isso, o mesmo é justo. Com essa efervescência social,
a mídia deixou de lado o pastor Marcos Feliciano, e o mesmo está conseguido
trabalhar em paz, a discussão passou a ser em outro nível.
No entanto, com as manifestações
vieram algumas coisas muito perigosas. O marginais infiltrados na multidão quebrando coisas nas
ruas, destruindo lojas, arrebentando tudo pela frente, inclusive assembleias
legislativas, patrimônio publico, ruas, carros, etc. Pessoas feridas mortas e
muitas outras situações inusitadas. Além disso, a interrupção de rodovias por
todo o Brasil provoca uma insegurança nacional e prejuízos econômicos em todo o
país, pois não vai demorar para que os prejuízos de bens não duráveis que
apodrecem no transporte bem como os atrasos na entrega se tornem em custo mais
alto e inflação.
Tenho certeza que o Brasil começa
a mudar com essas ações por parte da sociedade. De repente leis são aprovadas,
o congresso começa trabalhar, a presidente Dilma se assusta e começa agir rápido,
pois sua popularidade despenca.
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Meus queridos irmãos, não podemos
perder o bonde da história. Não podemos ficar indiferentes ao que está
acontecendo nossa volta. Não podemos achar que não temos nada a ver com o que
está acontecendo.
Devemos até nos envergonhar por
estar nesta zona de conforto. Este é o momento de estarmos nas ruas. Nós temos
muitas bandeiras para defendermos. Precisamos lutar contra as drogas, contra a
violência, contra as leis de destruição da família que estão para ser aprovadas
no congresso nacional, contra uma
educação voltada para o candomblé nas escolas municipais de Salvador, contra a
imoralidade explicita, contra leis que colocam os homossexuais como uma casta
especial em detrimento dos demais, contra o desrespeito ao povo de Deus.
Precisamos reagir rapidamente, antes que nossa voz não seja mais ouvida.
A igreja do Senhor precisa
participar ativamente da vida de nosso país, orando e profetizando. Somos
profetas de nossa geração e não podemos abrir mão disto. Deus espera de nós
muito mais do que estamos fazendo. Ministros, senhoras, senhoras, jovens,
adolescentes, esta é a hora da igreja. Despertemos-nos agora, toquemos a
trombeta da palavra e esbocemos o grito contra o pecado e Deus será conosco e
nos usará poderosamente.
Um abraço Pastor Israel Ferreira!